Fic Eterna Autoras: Claudia Modell e Alexandra Morgilli (não necessariamente nessa mesma ordem :P) E-mail: claudia@subsolo.org Sumário: Uma luta de vida ou morte é travada entre Fox Mulder e duas escritoras de fanfic. Parece meio óbvio quem vai ganhar né? Categoria: Metafanfic! "Brasília 13:00 p.m. Era uma segunda feira, já passava da uma hora da tarde, e Claudia não conseguia fazer uma fanfic que prestasse. Havia tentando chamar o Mulder, diversas vezes, durante os últimos dias, mas ele parecia estar muito ocupado com outros assuntos. Se ao menos ela pudesse ter a certeza de que ele não estava fazendo nada de errado. Mas, mesmo que estivesse, ela sabia que conseguiria torturá-lo, tanto mental quanto fisicamente, fazendo com que ele pagasse por todos os seu..." _ Hey!!!!! Que sacanagem é essa ???? Esse trecho é velho! E é meu!! Tá doidinha Ale???? _ Calma parceira! É um período entre temporadas, é natural reprisar alguns episódios... _ Não vem com essa Ale! Já faz uns dias que você tá enrolando e tô fingindo que não vejo e tal, mas assim já é demais! _ Claudia, a verdade...a verdade....Tá, olha, eu tô com dificuldades...Nem a Verdade quis renovar o contrato pra segunda temporada... _ Como assim? Ale, o que você andou fazendo? _ Tentava resolver as coisas de um jeito civilizado...e...marquei uma reunião com todo mundo pra daqui a cinco minutos... e eu disse que você ia estar lá... _ É, eu acho melhor resolver isso do meu jeito...deixa rolando esse capítulo repetido mesmo, enquanto a gente vai lá resolver o impasse._ Claudia tinha nos olhos aquele brilho estranho no olhar... ( recurso amplamente utilizado em fanfics para indicar que um personagem está tendo idéias ou empolgado com algo ) AV. PAULISTA, BRASÍLIA, DF SEDE DA " 1512/2808 NÃO NECESSARIAMENTE NESSA ORDEM " CINCO MINUTOS DEPOIS DA CENA ANTERIOR No edifício envidraçado, devidamente azul (celeste), de 13 andares (nós não gostamos de alturas excessivas...) Estava sendo travada mais uma batalha para garantir a existência da segunda temporada da Fic Eterna... O 13° andar , onde estava a sala de reuniões, tinha uma linda vista da cidade, mas ninguém estava interessado em paisagens. Em volta da mesa, discutiam acaloradamente, enquanto aguardavam a chegada das autoras. Então, a porta se abre e elas entram. _ Nossa, que escuridão... _ Já te falei pra tirar os óculos escuros aqui dentro, Ale. _ É...esqueci de novo. Ale tirou os óculos e teve um choque ao ver o n° de pessoas na sala! E o pior, ela era responsável pela existência da maioria dos extras na fic...e Claudia a avisara dos riscos, muitas vezes. Alem de Mulder, Scully, CC, Skinner, Krycek, o Canceroso, Marita (essa foi a Claudia!), Spender, Cassandra, Diana, ainda tinha O Rapaz das Pizzas Rápidas ( reivindicando tratamento psicológico, por não saber mais se ele era ele mesmo ou se era o Krycek), seis cinzentos, quatro rebeldes sem face, um cara do Imposto de renda, um Maitre desempregado, seis cachorros, um enxame de abelhas, toda a equipe de construção de pontes de continuidade, a Kessia, o Sam e a Clarissa, a secretária do escritório da Ale e a recepcionista do prédio da Claudia, um porteiro debilóide...mas três pessoa em especial deixaram Ale muito chateada: _ Ok...o "Clã dos Morgilli", por favor, pra casa, agora! Eu esperava isso de qualquer um, mas meu próprio pai, minha mãe e minha cã?!?!? Que é que vocês querem? Me falir? Com cara de culpados, os Morgilli se retiraram, diminuindo um pouco o n° de problemas a serem resolvidos. Claudia não se fez de rogada e simplesmente fez um sinal indicando que Késsia, Clarissa e Sam deviam ir com eles. Protestaram um pouco, mas saíram. As abelhas foram eliminadas com um pouco de inseticida (odeio abelhas!) apesar de Claudia mostrar-se bastante disposta a negociar com elas e protestar um pouco contra a chacina promovida pela comparsa. Os cães foram guardados na gaveta, para serem usados no futuro, porque ninguém conseguia entender mesmo o que eles estavam latindo... Os rebeldes sem face e os cinzentos foram trancados numa sala e ficou combinado que elas negociariam com os sobreviventes. O cara do imposto de renda foi colocado na gaveta com os cachorros, mas acho que ele não durou muito... O maitre foi contratado para servir água e café nas reuniões da "1512/2808 NÃO NECESSARIAMENTE NESSA ORDEM ", sem salário, claro. A secretária e a recepcionista foram deletadas e o porteiro foi enviado a uma instituição adequada. Ok...cansei de explicar o que aconteceu aos coadjuvantes!!! Agora vai começar a reunião séria (isso é possível?) para decidir o destino da segunda temporada... xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx Ainda Sede da 1512/2808 etc e tal Mulder estava amuado em um canto da página, e Claudia notou que ele estava preparando alguma reclamação. Como reclamava o moreninho!!!! Scully estava tensa, aparentemente descontente com o andamento da reunião. Skinner estava com a mesma cara zangada de sempre, o que não assustava ninguém. E, finalmente, Krycek, agora com dois braços e sem barba, estava lindo e formoso rabiscando na parede branquinha da fanfic. _ Alex!!! Larga esse lápis de cera e sente-se! Ale estava zangada com o pobre rapaz. Só Deus podia saber o que ela faria com ele na próxima fanfic. _ Ale, deixa o menino. Tadinho, ele tá treinando o braço novo. Eu até dei alguns exercícios prá ele fazer. _ E desenhar paredes era um deles?? Sabe quanto custa a pintura de uma parede de fanfic??? _ Sinceramente, não sei. _ Pois é! Incalculável!! _ Ok, Alex, meu amor, larga o lápis de cera como a Ale disse e senta ai do lado da sua noiva. _ Claudia, na segunda temporada eles não ver mais noivos, isso eu te garanto. _ Ok, então vamos logo decidir essa bendita segunda temporada. Scully foi a primeira a se levantar, preparando algum monólogo interminável, como ela adorava fazer a cada início de temporada. _ No princípio era o caos, depois a humanidade chegou e bla bla bla bla bla bla bla bla _ Peraí Scully!!! Deixa eu compactar isso!! Scully então fez o discurso.zip e todos ouviram consternados e com sono. Ao terminar seu monólogo, ela declarou. _ E eu não quero morrer, nem sofrer, nem casar com o Krycek, nem ser chamada de chata, nem..... _ Hey, Scully, você não era nem prá aparecer na fic. Quer voltar pro limbo?? _ Claudia! Deixa ela fazer as exigências, poxa. _ Ok, Ale. Scully, sua chata, vá em frente! Depois de horas falando sem parar, e demonstrando um conhecimento científico muito amplo prá alguém que é só patologista, Scully calou-se, o que assustou a platéia. Claudia arquivou suas exigências lá embaixo, na letra Z (do som que todos faziam enquanto ouviam a ruiva). _ Mulder, sua vez. _ Eu quero aumento de salário, quero aparecer só em onze episódios, quero um corte de cabelo decente, uma casa na praia, me separar, quero que a Ale troque de cachorro comigo, deixa eu ver o que mais.... Ah, quero que a Diana volte (ela é a única que me dá bola), quero a pizza que a Claudia me prometeu, e o sundae de chocolate também, pode ser com verdade, mas pouca porque eu sou alérgico e ..... _ Ok, Mulder, nós aceitamos suas reivindicações. Ale olhou surpresa para Claudia. Nunca imaginara que sua comparsa aceitaria fazer um trato tão desigual, tão arbitrário. Mas, antes que Ale disse algo, o bobo do Mulder achou que tudo era uma armação e decidiu mudar os termos do acordo. _ Não! Peraí. Só vou aparecer em oito episódios. _ Tudo bem Mulder, mas você vai ter que desistir de alguma coisa. _ Ok, eu desisto da casa da praia. _ Mulder, se você desiste da casa da praia então é melhor você continuar com a sua mulher, prá se distrair, sabe como é. _ Ok. _ Ah, Mulder, se você vai continuar com a mesma mulher, então não precisa mudar o corte de cabelo. _ É verdade. Ok. _ Ih, outra coisa, a sua mulher não vai querer a Ariel na casa de vocês. A cadela é enorme, e eu tô falando sério. _ Tá bom, eu não ia querer me livrar da Blue mesmo. Era só um blefe. _ Outra coisa, moreno, não queria ser eu a te dizer isso, mas a Diana morreu. Se eu te devolver a moça no estado em que ela se encontra, vai feder, e eu também tô falando sério. _ Tudo bem, tem razão.... _ Bom menino. Agora, só mais uma coisa, seu salário nessa fic era zero certo? Vou dobrá-lo, o que você acha??? _ Mas ai continua sendo zero! _ Mulder, deixe esse trabalho pros contadores, não esquente sua linda cabecinha oca... _ Tá, então o que eu ganho afinal? _ A pizza, com o sundae de chocolate com cobertura de verdade, mas não muita. _ Você não está me enganando, né? _ Não! Mulder! Como você pode pensar isso???? Ah, esqueci de te dizer. Só tem verdade importada, de Singapura. Custa caro, sabia? _ Tá, eu pago! _ Calma, nós não queremos seu dinheiro. Só a sua participação em todos os episódios. _ Tudo bem, droga! Claudia, vendo que conseguira tudo o que queria, pensou que, afinal, tinha sido uma ótima idéia ter estudado Direito. Mulder continuou de cara amarrada e fazendo biquinho. Chegou, finalmente, a vez de Skinner fazer suas reivindicações. Claudia já se preparava para fazer um acordo desigual para o pobre coitado, quando ela a surpreendeu, fazendo entrar na sala dois homens, vestidos de preto e carregando pastas pretas. _ Claudia, pelo amor de Deus. Esses caras vão nos eliminar. São Homens de Preto. _ Ale, não fala assim. Só porque eles não tem gosto prá moda não é motivo para discriminações. _ Você não entendeu, eles vieram aqui para nos matar! Claudia notou que o nervosismo de sua comparsa era real. Virou-se para Skinner e com a voz mais inocente do mundo, perguntou: _ Walter, meu amor, quem são esses caras? _ São executivos da Fox! Ao dizer isso houve um alvoroço na sala de reuniões. Mulder saiu correndo de um lado para o outro e começou a estrebuchar no chão, até que se levantou e parecia outra pessoa. _ Mulder? Claudia perguntou timidamente, já sabendo que não era seu personagem preferido. Um espírito maligno havia tomado conta do agente. _ Não! Meu nome é David Duchovny, e eu vim buscar sua alma. _ Ah, tá. Tudo bem, aproveita e leva aquela planta no fim da sala. Ela tá morta há dias. Ah, e leva a correspondência pro andar de baixo. Por alguma razão desconhecida por todos, Mulder Duchovny obedeceu e foi embora. Scully queria seguí-lo, mas percebeu que o ser que ocupava o corpo de seu parceiro era malévolo. Assim que Mulder Duchovny saiu, Skinner fechou a porta, se aproximou lentamente de Claudia, e lhe disse algumas palavras que ela não podia escrever na fic. Não, peraí, isso não faz sentido (infelizmente). Assim, que o ser saiu, Skinner virou-se para Scully e gritou para que ela fugisse. Eles saíram da sala apressadamente, sem dar chance a Ale, Claudia, Krycek e os executivos da Fox, de fazer qualquer coisa. Claudia se lembrou de Alex e gritou: _ Vai Alex! Pega, pega! Krycek saiu latindo porta afora e os executivos da Fox foram executados pelo teclado rápido de Claudia. Após a poeira e as letrinhas baixarem, Claudia e Ale se encontravam no escritório vazio, e sem idéia de como começar a temporada. _ Ale, acho que a gente pode, sei lá, recriar o Mulder, ou recapturar o bichinho e mandar prá um exorcista. _ Ok, então vamos fazer isso. _ Vamos nada, é sua vez de continuar a fic. Te vejo mais tarde. xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx Devidamente imbuída da missão de encontrar Mulder e exorcizá-lo, porém com uma preguiça catastrófica, própria de quem está prestes a sair de férias, Ale deixou a sala de reuniões no 13° andar em direção ao seu próprio andar, o 1° (já falei que não gosto de altura). A caminho, resolveu passar pelo 14° (como não tem esse andar? Agora tem!) para tirar umas dúvidas com a comparsa. Ela não estava e Ale aproveitou pra checar a decoração...Tudo muito bonito, arrumado...diferente do seu andar, que em poucos parágrafos de uso ela já transformara em uma verdadeira zona. Sobre a enorme mesa de Claudia, havia um caderno, tentadoramente aberto...Irresistivelmente aberto, pra falar a verdade! Sem poder mais se conter, Ale decidiu ler só a primeira linha. Só uma ...só a primeira...Sentou-se, leu a primeira, que puxou a segunda e assim foi... Dentro de dez minutos, estava esparramada na confortável cadeira da comparsa, com o caderno nas mãos, lendo descaradamente a nova fic... " Título : Black Cat Autora: Claudia Modell Email: CModell@hotmail.com Black Cat By Claudia Modell Mulder podia sentir a presença DELE, esquiva, fria... Na verdade, ele sempre estivera ali, oculto nas sombras, aguardando o momento de dominá-lo e destruir sua vida. Agora, a confrontação com o futuro tornava-se cada vez mais real, mais próxima e era como se cada passo seu ecoasse como uma sentença, rumo ao fim da vida de Fox Mulder. Ainda estava vivo, mas começava a agonizar. Não havia muito tempo. Sentia-se estranho, incomodado não com a proximidade da morte, mas com a maneira como ela se apresentava : prematura, injusta, indigna... Mesmo arrasado, continuava andando, seguindo o caminho destrutivo traçado por seu inimigo. O vento frio que lhe afagava o rosto, quase o fazia sentir- se livre, por instantes, só pra no momento seguinte forçá-lo a perceber novamente que não tinha o controle da situação e que sua vida não lhe pertencia de verdade... Mulder queria poder confrontá-lo da maneira como sabia, usando sua inteligência e teorias insanas...queria poder reconquistar sua vida, mas sabia que isso era impossível. Nunca ficariam realmente frente a frente... Pensou na parceira e a revolta tornou-se imensa...ele sabia que a morte dela também seria inevitável e que a culpa era DELE... Mesmo sem armas, aquele assassino os tinha a todos como reféns de seus caprichos ... Era a primeira vez em que sentia que realmente teria de confrontar- se com a morte. Dessa vez, não eram aliens ou mutantes ou espíritos enfurecidos .... era apenas o nada, o fim da existência, sem motivos ou explicações, sem o reconforto da esperança de uma existência alem desta...Tudo por causa DELE... Então, Mulder sorriu, tristemente, consolado pela idéia de que mesmo muito tempo depois de morto, seria sempre uma maldição eterna na vida dele, uma tatuagem na alma, impossível de apagar, por mais que o outro tentasse.... " Ale estava triste... Parou de ler antes que aquilo chegasse ao desfecho que ela imaginava, deixou o caderno onde o encontrou e saiu... **Ok, gente! Não se preocupem!! Vamos voltar pra um clima mais leve...foi só um ataque, já passou... E o trecho acima foi só uma homenagem ao estilo da parceira, que domina a arte da "angustia" como ninguém** Chegando ao seu próprio andar, Ale revirou as gavetas e muniu-se de cadernos de todos os calibres, canetas suficientes para copiar "Grande sertão veredas" e saiu para caçar o grande espírito maligno que ameaçava matar Fox Mulder ... Xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx _ Ale! Pelo amor de Deus o que você tá fazendo aqui, perdendo tempo??? Temos que achar o Mulder! _ Calma, Claudia, eu só tava fechando o prédio. É que eu vou sair de férias e tenho que deixar tudo arrumado, sabe como é. _ Tava lendo meu caderno secreto, né? Ok, já terminou? Ale decidiu fingir que não percebera a reclamação quanto ao caderno. _ Não, falta o aquário do segundo andar. Tenho que esvazia-lo. _ E o que você vai fazer com o peixe? _ Ah, sei lá, eu não vou deixar de sair de férias por causa de um peixe, né? Dizendo isso as duas chamaram o elevador, que veio correndo, desrespeitando todas as leis de trânsito, e seguiram para o segundo andar, onde havia o tal aquário com um único peixe com cara de boboca. Ale fez o que prometera, esvaziou o peixe e jogou o aquário na privada. Não, erro de digitação... Esvaziou o aquário e já ia jogar o peixe na privada quando ele gritou: _ Suas malucas!!! Não podem me jogar na privada!! _ Credo, esse peixe tem a voz do Mulder. _ Ale. Supostamente, peixes não têm sequer voz. _ Então diz isso prá ele... Claudia então olhou pro peixe, que começou a gritar um monte de impropérios. O leitor deve estar se perguntando onde foi parar a imaginação das escritoras, já que trouxeram o peixe-mulder de volta. Ai vai a explicação para os fatos que antecederam tal decisão. Em um dia nublado de junho, Claudia estava tranqüilamente torturando o Mulder, quando o Eudora trouxe uma mensagem urgente. Tratava-se de um mail de um menino que implorava a volta do peixe. O mail era tocante, até para Claudia. De: cesar@meninopidão.com.br Para: cmodell@hotmail.com Data: 06/29/00 14:06:56 Assunto: Pedido urgente Cara Claudia, meu nome é esse aí em cima e eu queria pedir um treco. Dá prá fazer o Mulder virar peixe de novo? É que eu tenho fixação por peixes, mas não deixa meus pais saberem. Eu não quero forçar a barra, mas queria avisar que a última vez que me contrariaram eu joguei minha irmã na privada. Além, disso, eu sou um pobre menino doente, tenho uma doença grave que me obriga a ir pra escola todo dia, menos sábado e domingo. Além disso, tenho compulsão para assistir Pokemon e Digimon. Obrigado, Eu.com.br Claudia terminou de ler o mail tão tocante e mandou outro mail prá sua parceira, perguntando o que ela achava disso. Ale respondera que tudo bem, desde que ela não fosse responsabilizada pela decisão. Assim, Claudia criou o peixe-mulder, mais uma vez. Mas, agora, não havia chip que pudesse fazê-lo voltar. Agora o problema era bem mais sério. De fato, o corpo de Mulder continuava a rondar o prédio, tendo o espírito de David Duchovny dentro dele, gritando que queria aumento de salário. E o peixe- mulder estava agora, nas mãos de Ale e Claudia. O que tornava a coisa ainda pior era o fato de que Ale entraria de férias, e as duas somente teriam até sexta feira para desfazer a confusão. Ou aguardar um mês..... Seria Ale capaz de, em tão pouco tempo, fazer Mulder voltar ao normal? Conseguiria Mulder aguentar comer ração de peixe por um mês inteiro? Agüentaria Mulder ficar sem água por tanto tempo? Seria a história da doença descrita pelo garoto um simples trote da internet? Conseguiria o Flamengo derrotar times de outros estados? Todas essas perguntas teriam que aguardar a chegada de Ale, que colocaria um ponto final nas dúvidas dos leitores. _ Ponto final? Claudia! A gente não tá terminando a fic eterna não! _ Tá bom, reticências então. Eu só queria economizar pontinho.... _ Acabou de usar um monte ai em cima.... _ Só por que eu uso não é prá você abusar! _ Ok, eu não abuso se você parar de usar exclamações. Enquanto as duas discutiam pontos e exclamações, Claudia aproveitou a distração para acabar sua parte na fic eterna, intervalo entre temporadas. xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx Ainda vestida de Indiana Ale, pronta para ir procurar o DD, agora tinha mais um problema: Mulder era novamente um peixe. E ela não tinha mais nada pra trocar com o Canceroso por um novo chip, já que Claudia tava demorando pacas pra liberar uma fic nova (hehe...não custa aproveitar o espaço pra reivindicar...leitor é fogo!!! ). Pelo menos agora ele era um peixinho de aquário, que ocupava menos espaço que o peixão que Claudia trouxera do acampamento. O aquário era muito grande, então ela resolveu que o levaria num vidro de maionese. _ Pronto, assim fica mais fácil te levar comigo, Mulder. _ Ale, por favor...será que dava pra você tirar a maionese do vidro primeiro??? _ Claro, fofo!! Aproveitando, será que teria um pãozinho e um queijo aqui em algum lugar desta página? _ Olha a dieta Ale!!! _ Claudia estava vigilante, apesar de ocupada com outra fic (graças a Deus! Até que enfim!! Ops, me empolguei...) Ale jogou a maionese fora, chateada, deletou rapidamente o que insistia em se prender ao vidro (a copa era lá no 27° andar!!) , encheu de água mineral Lindóia e deixou Mulder se esbaldar nadando no seu novo habitat . A pergunta agora era simples: como recuperar o corpo de Mulder? Obviamente acontecera uma trama diabólica e sua comparsa fora ludibriada.(ou ela simplesmente era muito sacana e gostava de ver Ale tentar livrar-se dos peixes que criava do nada!) ...afastou os sórdidos pensamentos contidos nos parênteses e retomou a teoria da trama diabólica: Analisando o email recebido por Claudia, com o pedido insólito, Ale percebeu que trocando algumas letras de lugar, jogando algumas fora e lendo de trás para frente com um pouco de boa vontade, era possível ler a seguinte mensagem oculta: De: cesar@meninopid V I L ão.com.br (ah há!! Tá aí o remetente! O vilão! E eu só precisei acrescentar três letras pra descobrir) Para: cmodell@hotmail.com Data: 0'6'/29/00 14:0'6':5'6' (666!!!alguém tem dúvida agora???) Assunto: Pedido urgente Claudia, meu nome é Digimon.(que que é isso mesmo, Claudia??) Eu tenho fixação no Mulder, e vou fazer o Cara virar peixe de novo! Da última vez não eu queria forçar a barra, mas sou um doente, e minha irmã me obriga a assistir Pokemon!. Eu não quero, mas tenho essa grave compulsão todo sábado e domingo. Tá, sobraram algumas palavras, que estão numa liquidação entre parênteses aí embaixo, a preços módicos. Tem até frase completa, pra quem está com preguiça de criar! ((Obrigado,Eu.com.br Meus pais me contrariaram eu me joguei na privada.!! saberem., mas que. Além, disso, eu, tenho uma escola pra doença que deixa pedir um treco menos menino peixes,., a ir dia, Além disso Pobre, para e queria prá avisar Dá que esse aí em cima É que)) Ok, retomando o raciocínio complexo e elaborado de dois parágrafos atrás, Ale descobriu que o tal Digimon, provavelmente um nome falso para o verdadeiro vilão, tinha transformado Mulder em peixe novamente e feito Claudia pensar que fora ela a autora da caca. Agora, além de achar o corpo de Mulder, assombrado pelo DD, Ale e Claudia precisavam descobrir a real identidade de Digimon (que diabos é isso gente? Eu sou muito ignorante....) para impedir que esse psicopata poderoso saísse por ai transformando todo mundo em peixe... Bom, se Mulder era um peixe e DD não queria mais saber de AX mesmo, talvez fosse uma boa idéia transformar todos os personagens em peixes e transportar o universo X para o mundo da Pequena Sereia (Ariel...gosto desse nome!) onde poderiam ser felizes para sempre... Ok, foi a maionese...viajei nela. Tá tudo bem, esqueçam o lance da peixaria ou peixarada, como quiserem. Vamos procurar o corpo do cara, procurar o psicopata, procurar o Skinner, porque a Claudia tá com saudades e dar uma passadinha no canil da cidade, pra ver se acharam o Alex, que a Claudia soltou sem coleira por ai. A Scully? Não, melhor deixar ela fora disso por enquanto...a parceira não topa muito a ruiva, melhor não forçar a barra. Depois ela volta, prometo. _Claudia, já descobri quase tudo, o que nos trás de volta ao início da jornada. Trás seu caderno chocante, que a gente vai precisar escrever muito pra arrumar o rumo desse trem.... _ Eu tenho de ir também? Não gosto desse clima de Caçadores da Arca perdida que você criou...a areia do deserto estraga os cabelos da gente, resseca a pele...um horror! _ Claudia, o cara que você adora virou um peixe, o corpo dele tá zumbizando por aí, dominado por aquele palhaço do DD, tem um tal de Digimon que te enganou direitinho e tramou uma vingança contra o Mulder transformando ele em peixe e você tá preocupada com o deserto? Tá, é justo. Então não vamos._ Ale imediatamente largou o Mulder no chão, dentro do vidrinho de maionese e foi jogar Tomb Raider Claudia, vendo o tipo do jogo, percebeu que a parceira não desistiria tão fácil do clima de aventura e resolveu que o quanto antes resolvessem isso e voltassem ao cenário urbano, melhor. Muniu-se de todo o material básico de sobrevivência no deserto (hidratantes, camelos, templos enormes, maldições e afins) e partiram.. "As caçadoras do corpo perdido do Mulder e o Digimon da perdição " (o deserto vc escolhe, parceira. Pode ser Brasília mesmo, hehehehe) xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx Depois de ler a mensagem oculta que se escondia dentro da mensagem obscura (redundância redundante, mas quem liga??) Claudia percebeu que sua comparsa tinha razão. Alguém, o tal Digimon, estava se preparando para destruir Mulder (o que era prerrogativa das duas, diga- se). De fato, repensando a situação, Digimon significa monstro digital, o que leva a crer que o vilão em questão vive no ciberespaço e é um monstro, claro. Claudia, ao contrário do que se poderia pensar, acreditava em monstros, principalmente nos digitais. Algo deveria ser feito, antes que o monstro atacasse novamente. O vidro de maionese olhava para Claudia com um olhar triste e sem esperança..... Claudia então teve uma idéia!!!!!! Lembram-se daquele monstro que vivia no viaduto no Rio de Janeiro? O que comia pessoas com olhares triste e sem esperança? Pois é, esse aí. Claudia mandou um telegrama para o monstro que pegou o primeiro avião (um com um grupo de crianças indo prá Disney, só prá não correr o risco de ter alguém triste e sem esperança no avião), e chegou em Washington em menos de uma linha. _ Claudia, acha que isso vai dar certo? _ Ale, confia em mim. Esse monstro foi atraído pelo olhar do Mulder (e quem não seria????) e o Digimon vai lutar contra ele no centro da cidade, igual filme japonês. _ Mas e se o monstro do viaduto comer o Mulder? _ Deixa de ser boba!!! O Mulder tá dentro do pote de maionese.... _ Ele engole o pote todo!!! _ Ale, deixa eu terminar. Dá uma olhada na validade que tá no pote. _ Zero de janeiro de 1887. _ Eu não sei como você tem um pote tão antigo, Ale. E nem quero saber, mas isso significa que.... _ Que o monstro não vai engolir um pote com um peixe vencido!!!! _ Isso, minha cara comparsa. E o monstro vai ficar zangado e vai lutar contra o Digimon (que é um desenho tipo Pokemon) no centro de Washington, igual nos filmes japoneses. _ Você já disse isso.... Claudia ignorou sua comparsa e jogou o pote pela janela, nos braços gosmentos do monstro do viaduto. Enquanto isso.... Claudia e Ale pegaram as bagagens que a Ale tinha preparado e foram para o deserto.exe procurar pelos outros personagens. A sorte e o pote estavam lançados..... O que Claudia ainda não entendia era o que elas iam fazer no deserto. Claudia leu a parte anterior umas três vezes e não chegou a nenhuma conclusão. Ale havia sido tomada por um nonsense sem fim, e a única coisa a fazer era seguí-la sem questionar. As duas chegaram no deserto, que estava sequíssimo (não era Brasília, esqueçam!) e Claudia arriscou uma pergunta: _ Ale, me diz o que a gente tá fazendo aqui, por favor!!!! Xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx Canal 423 Diretamente de Washington Chamada de notícia extraordinária ( imaginem uma musiquinha irritante, e aquelas imagens eletrônicas sem graça, típicas dessas chamadas de jornal) Narrador: "_ E atenção: agora, diretamente da Capital Federal, as últimas notícias com o repórter Esso" (essa é muito velha!!!) Entram as imagens de Washington. Carros de policia e caminhões do corpo de bombeiros por todos os lados, pessoas correndo desesperadas e luzes fortíssimas iluminando a ameaça: dois monstros, um verde e outro laranja ( tem combinação de cores mais monstruosa que essa?) prestes a destruir a cidade, disputando um vidro de maionese vencida... Entra o repórter: _ A confusão é enorme e nenhuma autoridade consegue explicar de onde surgiram essas duas criaturas imensas e assustadoras, que assolam a capital do país e ameaçam destruir todos os prédios históricos, esmagar pessoas e comer os automóveis!!_ Breve interrupção. O repórter presta atenção a algo que é dito a ele, pelos fones. _ Hã? Como? Claro, entendi... Esqueçam a parte dos prédios destruídos. A emissora acabou de receber uma nota da escritora, com um compromisso de que nenhum prédio histórico será tocado...(afinal, eu sou uma arquiteta, né?), Volta a prestar atenção ao que é ditos pelos fones _ Mas...se eles não vão destruir nenhum prédio...qual o perigo? Eles vão esmagar as pessoas? Ah...eles têm nojo de pessoas esmagadas...sei...E os carros? Vão comer os carros pelo menos? ...hum...sei...estão de dieta...entendi...E o que é que eles vão fazer afinal??? Sei...jogo de xadrez, melhor de três...Há, claro, muito empolgante....Olha, mas assim, que graça tem? Não dá nem pra chamar o "Jáspion" (alguém lembra desse?)!!! O repórter para com cara de dúvida, olha para os monstros, olha pros prédios, olha de novo para os monstros, vira pro lado e fala com alguém, fora da cena : _ Vamos embora, moçada, acabou a reportagem!!! Dita a frase fatídica, foi a debandada geral. Sumiu todo mundo! Bombeiros, polícia, carrinhos de pipoca...não sobrou nem uma rodinha de curiosos, que perderam o interesse nos monstros comportados e intelectuais... Chateados, Digimon e O Monstro Comedor de Pessoas de Olhar Triste, resolveram afogar as mágoas da falta de Ibop num boteco e jogaram de lado o vidro de maionese, que caiu, caiu, caiu..._ Meu Deus!! O Mulder vai se espatifar!!!_ até tocar o enorme colchão fofinho recém escrito só pra amortecer sua queda. Enquanto isso, no deserto, que de tão seco lembrava Brasília... _Calma, Claudia...eu sei perfeitamente onde estamos. Segundo o mapa, só temos de seguir até a centésima duna a nordeste, depois virar na qüinquagésima terceira a noroeste e chegamos! _ Chegamos onde e porque?? É só isso que eu estou perguntando a oito horas, mais ou menos, desde que postei minha parte, ás 8:30 da manhã!!! Porquê? Porque eu estou em cima deste camelo fedorento no meio do deserto???? E pior que isso!!! Quem deixou você como navegadora????? Ale, vc se perde no seu quarto e quer localizar a gente nesse monte de areia!!! _ As vezes você perde totalmente o senso de humor. Sabe quem vc está me lembrando? _ Quem? _ A Ruiva...ela é que é assim, mal humorada..._ Ale sabia que a brincadeira ia enfurecer a parceira, mas isso daria a ela tempo pra descobrir pelo menos se o mapa estava realmente de ponta cabeça, como começava a desconfiar... _ Isso não! Agora vc me irritou! Não fala da ruiva, porque daqui a pouco a chata aparece aqui e eu vou ficar violenta. Vc vai ver o que eu faço com a sua personagem favorita...argh _ Claudinha, eu não tenho favoritismo por ninguém, só acho que vc implica demais com a moça _ " Meu Deus, acho que já vi essa duna umas três vezes...se a Claudia perceber que estamos andando em círculos, ou em quadrados, ou em qualquer polígono fechado, ela vai me matar" _ Olha, relaxa, toma mais uma aguinha de coco e deixa comigo que daqui a pouco a gente chega!!!_ dizendo isso, Ale digitou rapidamente um coco, na esperança de distrair a amiga... Enquanto Claudia tomava a coca cola ( Ale errou a digitação) e tentava descobrir 'porque' estavam no deserto, Ale tentava descobrir 'em que parte estavam' do deserto, e os camelos tentavam descobrir pra onde as malucas queriam ir e aguardavam as ordens andando em octógonos, uma sombra sinistra vagava pelas dunas, espreitando nossas escritoras e tramando algo terrível.... _ Claudinha_ Ale usava o diminutivo sempre antes de uma pergunta cretina_ Você não me explicou como é que vamos recuperar o pote de maionese... _ Simples. Diferente de você, eu respondo as perguntas_ Claudia ainda estava inconformada com a enrolação da comparsa_ Sabe o rótulo do vidro? _ Aquele onde estava a data de validade da maionese? _ Esse mesmo. Então, eu coloquei uma nota, com o endereço e um pedido pra quem o encontrasse mandasse o peixinho pra nós. _ Ah...muito esperta...será que vai funcionar? Ale mal formulou sua pergunta e um Homem De Amarelo surgiu, com um pacote nas mãos, perguntando quem eram Claudia e Ale. Como só estavam as duas e os camelos, Ale pensou em chamar o cara de cretino, mas considerando que ele as achara no meio do nada, deixou pra lá e se apresentou, assinando o recibo e verificando o conteúdo do pacote...só pelos palavrões que ouviu, já deu pra ter certeza de que era o Mulder. Agora, novamente reunidos, continuaram viagem, seguidos de perto pelo estranho vulto.... Xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx Já estava chegando ao fim da tarde daquela sexta feira, e Claudia estava cansada de aguardar pelo próximo episódio da fic eterna. Mas não era somente a monotonia da espera que a chateava, a falta de feedback estava se tornando angustiante. (traduzindo, ninguém vai elogiar a fic não???) Claudia já pensava em parar tudo e beber um copo d'água. Foi nesse momento em que estava para tomar uma decisão drástica que o monitor se iluminou trazendo cenas de uma tragédia anunciada. Dois monstros que ameaçavam jogar xadrez no centro de Washington (tem coisa mais chata?). Mas, bastou Claudia ler os parágrafos seguintes para notar que isso não tinha a mínima importância, face aos eventos que se seguiram. De fato, agora ela se encontrava no deserto (não, não é Brasília) com uns camelos fedidos, sua comparsa perdida (pensa que eu não notei é?), um pote com o Mulder e um vulto que surgiu não sei aonde. Perguntas enchiam a cabeça de Claudia (sem piadinhas a respeito). 01) Quantas formas geométricas as duas ainda teriam que testar antes de achar a saída do deserto? 02) Afinal, servem chá mate no deserto? 03) Como pode haver um vulto no deserto, com um sol a pino e nenhuma árvore ou qualquer outra construção natural (árvores são construções naturais, sim)? 04) Quantos dias um camelo pode ficar sem beber água? 05) A água do pote do Mulder ainda é potável? Ao ler essa última pergunta Mulder começou a se debater dentro do vidro. O sol brilhava intensamente, e seus raios se projetaram em um cristal que brilhava no anel da Ale (Claudia não usa anéis), em seguida, os prismas criados pelo anel iluminaram o peixe dourado, que começou a crescer e crescer e crescer, até que o vidro se rompeu e em seu lugar surgiu um peixe enorme. O maior peixe já visto. _ Claudia, peixe ainda?? Porque você não aproveitou e transformou logo no Mulder? _ Puts, é mesmo! E agora? _ Sei lá, amarra o peixe no camelo e vamos sair desse deserto. Ele vai morrer sem água. _ Ale, então pega ai o caderno e cria um oásis que a gente põe o Mulder de molho. Ale fez o que Claudia dissera e as duas foram para o Oásis Mediterrane. O balconista tentou barrar as duas, dizendo que não aceitavam peixes, mas Ale subornou o jovem, oferecendo o estranho vulto. O rapaz nunca havia visto um estranho vulto na vida e ficou contentíssimo com a troca. Assim, Claudia colocou Mulder na banheira e aproveitou para brincar de pesca de novo. Ficou por algumas horas na brincadeira enquanto Ale apagava os camelos e arrumava um mapa, um jeep cherokee com ar condicionado, e muita água de côco (chega de coca cola que faz mal). Quando Ale voltou da loja, trouxe uma surpresa para Claudia e principalmente para Mulder. Um giz transformador de peixe em homem. Ale então passou o giz no peixe que se transformou no Mulder em segundos. (antes que alguém pergunte onde foi parar a alma de David Duchovny eu respondo que não faço a mínima idéia e não vai fazer falta. Homem desalmado aquele!) _ Ok, vocês duas, esse negócio de peixe já encheu. _ Tá, Mulder, da próxima vez vou te transformar em um camelo. _ Credo, você não percebe quando é uma brincadeirinha? _ Você voltou muito engraçadinho do reino animal. Claudia então chamou Ale pra darem um banho no Mulder, que estava fedendo a peixe de deserto. Ele detestou, mas elas adoraram. Em seguida, sabendo que a fic eterna teria que dormir por alguns dias, Claudia resolveu esticar sua parte um pouco mais. O difícil era achar mais besteiras para escrever. Mas não haviam limites para o besteirol. Claudia só teve que se lembrar de Skinner, Krycek, Marita, etc e tal. Eles estavam em algum lugar, claro. Skinner, de fato, estava em seu escritório no FBI, procurando o I do FBI com a ajuda de sua secretária. Krycek tinha se transformado em gente com a lua cheia e foi solto do canil. Marita morreu, de novo. A etc. e tal foi arrumar o cabelo que tava um nojo..... Claudia então mandou uma mensagem secreta para todos eles, através da Voz do Brasil, para que eles voltassem para a fic eterna, imediatamente. Skinner abotoou a blusa da secretária (o I teria que esperar). Krycek uivou de raiva, mas seguiu em frente. Marita ressuscitou. E a Etc. e tal pegou um avião invisível e foi voando para lá. Enquanto isso na Sala de Justiça..... Nossos heróis estavam agitados. A Mulher Maravilha balançava a vasta cabeleira ruiva, aguardando irritada o início da reunião. O Homem Lobo uivava freneticamente cheirando de modo suspeito as pernas do Homem Careca. Nisso, de uma porta de aço (que se abriu antes) entra o Homem Peixe, seguido pelas professoras C e A. Era óbvio que ainda faltavam alguns componentes da liga, mas a Marita foi barrada por causa do mau cheiro e do péssimo gosto para roupas. Mesmo assim, Claudia e Ale (ooops, não era para dizer os verdadeiros nomes das professoras C e A!), estavam prontas para iniciar a reunião. É muita reunião prá uma fic só, mas fazer o que né? Planos deviam ser traçados e metas deviam ser revistas. A reunião teve início e era secreta. Tão secreta que Claudia não pôde escrever nada do que acontecia lá dentro. Mas alguém ia colocar alguma escuta secreta, com certeza. Portanto, Claudia não se preocupou. Desligou a fic eterna e deixou a reunião correr solta. Mas antes ela mandou uma mensagem secreta para sua comparsa, que estava do outro lado na grande mesa oval da Sala de Justiça. (todo mundo leu a mensagem até chegar na Ale, eta gente curiosa!) "Ale, eu não sei você, mas eu tenho que visitar o sábado e o domingo, dois grandes amigos meus. Se você quiser continuar com a sexta ou, pior, ir direto prá segunda (aquela chata) vá em frente. Te vejo na papelaria Semana Que Vem em frente ao bar Férias Graças a Deus." Xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx Enquanto isso, numa sala ao lado da sala da justiça (os aluguéis estavam com desconto especial para heróis e vilões naquele prédio...) _ Diana, cala a boca, que eu não to conseguindo escutar nada desse jeito!!!_ Magnetoso estava irritado e fumando mais do que o normal, enquanto tentava ajustar o equipamento de escuta ao ouvido. _ Se você fosse menos miserável e usasse um equipamento mais moderno... _ Minha avó sempre soube tudo o que acontecia na nossa família, usando um copo invertido para ouvir através das paredes. Funciona, é barato e não permite falhas eletrônicas! Só preciso de um pouco de sossego e silêncio, então, feche a matraca!! Afinal, qual a vantagem de colocar a Sala da Injustiça ao lado da Sala da Justiça, senão ouvir através das paredes?? _ Alias, esse aluguel tá caro e nós precisamos de mais uma vaga na garagem. Não agüento mais o Tooms se enfiando no porta malas do meu carro, por conta dessa história de não ter vaga pro carro dele e tal. E você precisa conversar sério com os vampiros, seja lá de que gênero eles sejam, não podem ficar guardando aquele "lanche" nojento deles no frigobar! Em síntese, vc não acha que chamou vilões demais pra essa Liga? Eu não agüento o mau humor dos cinzentos... _ Meu Deus!!! Porque eu não mato você agora e me suicido ?? Cala a boca, mulher!!_ dizendo isso, Magnetoso envolveu Diana Irritante em uma nuvem magnética de vapores de tabaco, imobilizando-a enquanto tentava colar o ouvido a parede e ouvir os planos de nossos heróis...Tudo o que ele ouvia, entretanto era um som insistente e desagradável, de origem desconhecida, que abafava todas as vozes... _ ZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZ Enquanto isso, na Sala da Justiça. _ Claro, claro. Não se preocupe, vamos tomar as devidas providências. Não, claro. Nós entendemos perfeitamente, normas são normas. Claro, Sr síndico, não voltará a acontecer_ A Professora C desligou o telefone e olhou com cara de dúvida para seus companheiros na grande mesa oval_ O síndico disse que os caras aqui do lado estão reclamando... _ Eu já imaginava e concordo. Não podemos permitir que isso continue._ A mulher maravilha estava mal humorada, só pra variar.. _ ZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZ _ É realmente grave e algo precisa ser feito!!! _ O homem Peixe dava um ar de tragédia a frase... _ E precisa ser feito imediatamente. Temos de tomar uma atitude em menos de 24 horas!!! O Homem Careca, sempre com pressa... _ZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZ _ Santa Balbúrdia, Batman, vamos agir!!!_ o garoto prodígio, animadinho!!! _ Quem deixou o garoto entrar aqui? Ô Robin, meu filho, seu chefe não tá aqui, e você não acha que devia ir procurar por ele, em vez de ficar espalhando suas interjeições pela página???_ A mulher maravilha definitivamente não gostava do garoto. _ ZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZ _ Ok, Ok...Vamos acabar com a discussão. Vocês estão certos, precisamos fazer alguma coisa, mas parem de reclamar, isso é uma ordem!!!! _ a professora C, usando apenas uma mensagem mental e uma arma engatilhada, conseguiu impor o silêncio necessário._ Homem peixe, você foi o escolhido para a missão. Lembre-se... _ ZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZ _ ...lembre-se, todo o cuidado do mundo e muita atenção. Não erre e aja com cautela. Agora vá!! _ terminando a mensagem telepática, a professora C ficou observando enquanto o Homem Peixe Mulder Fofo cumpria a missão e ....acordava a professora A, cujo soninho estava perturbando o andamento da reunião e incomodando os vizinhos!!! Depois de muitos beijinhos cuidadosos ( hehehe, acordar assim é muito bom!!) o Homem Peixe Mulder finalmente conseguiu que a professora A. acordasse. _ Ai, ai...gente, tudo bem com vocês? Que caras são essas? E ai, já decidiram o que vamos fazer hoje a noite? Conquistar o mundo? Não, tá, lembrei...a gente salva o mundo, não conquista..._ A. acordou animadinha, mas meio perdida... _ Temos uma missão, cara profa. A. Nosso arqui-inimigo, o Magnetoso, está planejando algo e nós não sabemos o que é..._ C. comunicava-se com ela por telepatia, para evitar o copo na parede que ela já sabia que Magnetoso insistia em usar..._ Para descobrir os planos dele, teremos de enviar um dos nossos, disfarçado, para que faça parte da Liga da Injustiça e trabalhe como espião. _ Sei...e quem vc sugere?_ A. respondeu, também telepaticamente _ Ô A., vc precisa mirar melhor as mensagens ai, que eu acabei de receber essa..._ O Homem Careca chamou sua atenção, para o pequeno erro de direção... _ Bom, esse negócio de telepatia nunca foi o meu forte! C., em virtude da necessidade de sigilo da informação e da minha incompetência com esse lance de telepatia, só nos resta uma escolha, segundo o protocolo do CONTROLE. _ Não, por favor....aquilo não..._ A expressão de C. era de angustia... _ Sim, temos de usar...O CONE DO SILÊNCIO!!!!!!!! ****momento nostalgia...eu adorava o Maxuel Smart, agente 86...os muito jovens, me perdoem!!!!!!!!**** _ Pelo amor de Deus!!! Chega!!! Daqui a pouco vocês vão receber ligações no sapatofone e nos fazer investigar as atividades da CAOS! Isso já tá ridículo! Já não basta misturar a Sala da justiça dos Superamigos com os caras mutantes do prof Xavier???_ Scully parecia realmente zangada... _ Calma ruiva! A gente gosta desses caras, sabe como é, referências da infância...a Claudia tem razão...às vezes vc é muito chata!!!! Qual o mal de misturar? O capitão Picard não vai dar uma de prof. Xavier lá no cinema? Todo mundo faz isso e você não reclama, mas basta a gente misturar um pouquinho... _ Um pouquinho??? Isso aqui tá uma zona!! Eu tenho de concordar com a agente Scully!!_ Skinner tomou partido! Por Tutatis, segurem o céu! _ Ô Charmoso, fica na sua, senão te deleto daqui e te faço aparecer num quarto redondo, pra vc procurar os cantos até deixar de ser bocudo!_ Claudia não estava brincando...mas eu acho que nesse quarto redondo ia acontecer mais coisa...hehe _Ta, então vocês querem que a gente mude e transforme essa fic em algo linear, claro, inteligível. É isso? _ Ale tinha um espírito conciliador, nato. _ Exatamente!!!_ Todos responderam, em uníssono. _ Então tá. Vai todo mundo lá pra sala dos nossos vizinhos, bater um papo, enquanto eu converso aqui com a sócia. Daqui a pouco a gente chama todo mundo. Aproveitem e tirem o Magnetoso daquela posição, que o velhinho deve estar travado ali tentando ouvir a nossa conversa._ Depois de esperar que todos saíssem, Ale encarou sua sócia, que a observava com a paciência habitual, tentando descobrir onde ia a fic eterna... _ Muito bem, dona Ale. Pode começar a se explicar. Eu não falei nada na frente deles pra não tirar a sua autoridade, sabe como são essas crianças, mas não to entendendo onde vc quer chegar... _ Onde eu queria chegar, já consegui ( eu queria desesperadamente chegar perto de um computador, e aqui estou!!). Agora, nós vamos levar essa moçada pra onde eles querem. Algo com sentido, tranqüilo, seguro...hehehe _ E onde é isso???? _ Tava pensando....que tal "O espaço, a fronteira final" ???? Você nunca quis ser capitã da Enterprise????? xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx Claudia mal podia conter o nervosismo ao ler o que Ale lhe dissera. Seria possível que sua comparsa a conhecesse tão pouco a ponto de achar que ela gostava de ficção científica? Se fosse assim, dali a pouco ela diria que Claudia acreditava em alienígenas!!! _ Ale! Se você quer uma coisa com sentido, normal e segura que não seja uma maluquice como Star Trek né? _ Tá, Claudia. Então escolhe aí um lugar bem legal, mas nada de doidera. _ Confie em mim..... Mulder acordou lentamente, ainda tentando saber onde se encontrava. Tudo era branco e azul (celeste, prá manter o ritmo e economizar novas cores). De repente, Mulder percebeu que não era mais um peixe, nem Homem-Peixe, nem homem... Calma, Ale! Deixa eu terminar de escrever.... Mulder percebeu que seu corpo estava diferente, quase transparente. De fato, ele podia olhar dentro de si mesmo e ver as sementes de girassol que, não tendo sido corretamente digeridas, haviam se acumulado no seu apêndice. Resolveu então parar de se olhar e sair em busca de sua parceira, seu chefe e quem mais aparecesse. Mas não havia nada por perto, nem ninguém. Somente nuvens fofinhas e o céu azul acima dele. Bem, abaixo dele também. Quando Mulder achava que ninguém apareceria, uma anjo passou voando em alta velocidade, o que fez com que ele caísse no vazio. Já achava que ia morrer quando se espatifou em uma nuvem. Mulder começou a notar que algo estava errado quando viu, de sua nova nuvem, uma enorme porta dourada e um homem velho que segurava um chaveiro. Afinal, quem deixaria um pobre velhinho como aquele tomando conta do grande portão? Além disso, ninguém fechava portas com chaves daquele tamanho. Realmente, Mulder precisava investigar o que estava havendo. Tudo indicava que era uma conspiração governamental.... Mulder olhou em volta, retirando os restos de nuvens que grudavam nos seus cabelos e ficou pensando em como fazer para se aproximar do portão dourado, até que.... _ Chega, Claudia. _ Ale!! Que susto! Eu tava aqui concentrada e você aparece do nada? Você não estava de férias? Vai dar banho na Ariel, vai. _ Mas Claudia, você colocou o Mulder no céu? Isso é chato! _ E jogo de xadrêz entre monstros era o que? _ Ok, você se vingou, agora dá prá escrever uma cena mais animadinha? _ Eu estava chegando lá, quando você me interrompeu. _ Ah tá. O Mulder encontrando São Pedro, isso é muito animado. Claudia ignorou o último comentário de sua comparsa e recomeçou a escrever a cena (rezando para que algo interessante saísse dali). Mulder deu um salto enorme e, estranhamente, conseguiu alcançar a nuvem onde estava o portão. O ancião guardião do portão, então, disse não, com sua mão. Mulder percebeu que se tratava de uma sequência de rimas pobres e que ele não conseguiria entrar sem ter que discutir com o velhote. _ Claudia! Você continua com esse negócio de céu! _ Ai, meu Deus!!! _ Cadê? _ Não, Ale, eu so fiz uma interjeição. _ Ah tá. Agora dá prá sair do céu? _ Ok. Então, Mulder acordou de seu estranho sonho. Havia sido o sonho mais estranho que tivera. Imagine, estar no céu! Mas, agora que acordava, Mulder ainda tentava saber onde se encontrava. Tudo era vermelho e negro (apesar das cores, não é o clube do Flamengo). Mulder percebeu, de novo, que seu corpo estava diferente, quase transparente. Não havia necessidade de descrever o que se passava dentro do corpo de Mulder. Resolveu então parar de se olhar e sair em busca de sua parceira, seu chefe e quem mais aparecesse. Mas não havia nada por perto, nem ninguém. Somente buracos negros e uma enorme fornalha acima dele. Bem, abaixo dele também. Quando Mulder achava que ninguém apareceria, um demônio (muito parecido com o Bill Gates) passou voando em alta velocidade, o que fez com que ele caísse no vazio. Já achava que ia morrer quando se espatifou em uma rocha (ai, isso dói mais do que no céu). Mulder começou a notar que algo estava errado quando viu, de sua nova rocha incandescente, uma enorme porta de fogo e um cara chifrudo e com rabo pontudo que segurava um tridente. Mulder olhou em volta, apagando o fogo que queimava seus cabelos e ficou pensando em como fazer para se aproximar do portão de fogo, até que.... _ Chega, Claudia. _ Ale!! Que susto! Você não sossega??? Eu tava aqui concentrada e você aparece do nada? Vai ver Sessão da Tarde. _ Mas Claudia, você colocou o Mulder no inferno? Isso é terrível! _ Mas é mais animado que o céu. _ Ok, entendi, você tá sem inspiração, de novo. _ Isso. Agora vou terminar, e se ninguém gostar eu reescrevo. Mulder deu um salto enorme e, estranhamente, caiu no abismo abaixo dele, sendo devorado pelas chamas infernais. O diabão guardião do portão, então, riu de montão, da situação. Mulder percebeu que se tratava de uma sequência de rimas pobres e que ele estava preso em alguma dimensão paralela, provavelmente a dimensão da falta de imaginação. _ Claudia! Deixa eu continuar a fic, a partir daqui. _ Ai, que inferno!!! _ Cadê? _ Não, Ale, eu so fiz uma interjeição. _ Ah tá. Agora dá prá você se afastar, só um pouquinho, e deixar alguém que sabe o que está fazendo trabalhar? _ Ok. (Desculpa, Ale, mas realmente eu to sem imaginação hoje:) xxxxxxxxxxxxxxxxxx Depois de tanto encher e reclamar e finalmente conseguir retomar a fic eterna das mãos da parceira , Ale, uma grande desastrada, derrubou todas as folhas e misturou a história toda... _ Droga, Ale...você não presta atenção no que faz? _ Calma, olha... eu sei que vou conseguir por tudo em ordem novamente...é só ver os números nas páginas... _ Você não numerou a páginas! _ M****! Bom, mas é fácil...é só seguir a lógica do texto e ir encaixando as coisas... _ Você disse...lógica??? Horas depois... _ Muito bem...aqui está a fic eterna, na ordem exata dos fatos! _ Ale, você tem certeza que tudo começou no deserto e que depois fomos pra São Paulo??? _ Tenho! Ou será que tudo começou em Brasília? Bom...Brasília, deserto...é tudo a mesma coisa! Agora senta aí, que nós vamos agitar um pouco a vida do moreno. Não gosto quando você fica desanimadinha...quer que eu traga o Skinner?? _ Hum... Ale então começou a escrever no caderninho... Depois, quando achasse um computador, digitaria e alteraria tudo, com certeza (o que vocês estão lendo já não tem nada da versão original...hehe) "A Terça feira, que surgiu depois da Segunda (que veio depois do Domingo), mas que antecedia sempre as quartas, era um dia besta. Só servia mesmo pra ser véspera de Quarta (aquele dia especial) e curar a ressaca da Segunda, essa sim, inesquecível e insuportável." Ok...a essa altura vocês já perceberam que Ale estava presa na dimensão paralela criada por Claudia, e não era capaz de qualquer pensamento mais lógico do que o expresso nessas linhas, o que significava que a situação era muito grave... Mas...como Ale era uma pessoa muito teimosa, resolveu aproveitar a distração da parceira (que tava assistindo Pusher, pra se animar) e voltou a uma idéia anterior...hehehe "_ Sr. Spooky...qual a nossa situação? _ Capitã, o computador indica uma baixa perigosa nos níveis de energia dos defletores...Não posso estimar com exatidão quanto tempo a Nau Capitânia 500 Anos vai agüentar nesse vazio intelectual em que entramos há algumas linhas!!! _ Calma Spooky, deixa de ser tão dramático! Suas emoções descontroladas , embora alguns achem que o senhor é péssimo para demonstrá-las, ainda vão nos meter em encrencas!_ A Capitã estrava preocupada, mas tinha de manter a aparência tranqüila_ Ponte à Engenharia... qual a situação aí? Sr. Skinner? _Engenharia à Ponte. Temos menos de 24 horas pra sair dessa Bolha de Cretinice, ou os Leitores Dianteiros não vão agüentar e vamos ficar a deriva..._ Skinner estava mal humorado, pra variar. _ À deriva? Eu não quero descobrir o Brasil, Sr Skinner. Preciso que o senhor faça com que os Leitores Dianteiros suportem por pelo menos mais 48 horas. Apenas um rosnado foi ouvido no intercomunicador... _ Muito bem...antes de tomar uma decisão, quero a opinião da Oficial Médica da nave._ dizendo isso, a Capitã usou o megafone para chamar a médica_ Dra. MacScully, compareça à ponte imediatamente! Segundos depois ( coisas da ficção...) _ O que foi, Ale?_ MacScully entrou, com aquela falta de cerimônia habitual aos médicos da federação _ O Sr Spooky acredita que estamos presos num Campo Anti- Inteligência e que só vou escrever cretinices se não sairmos urgentemente daqui...Gostaria de saber a sua opinião sobre o fenômeno._ Girando na enorme cadeira do comando, Ale aguardava a análise da médica. _ Isso é absurdo e ridículo!_ protestou Spooky_ O que uma médica, patologista, vai entender sobre Campos de Ignorância Antarianos????? Faz isso para me provocar, Capitã? _ Sugiro que contenha sua expressão exagerada de emoções, meu caro oficial de ciências. Lembre-se de que o Chris Carter me deu um diploma de Física, só para poder responder a esses questionamentos menores...Tá certo que não faz o menor sentido e a grande maioria dos médicos odeia física, mas como eu não tenho sentimentos, eu não odeio._ A médica permanecia impassível, apesar dos protestos do moreno reclamão... _ Pedra de gelo!! Um dia ainda vão descobrir que você é quem tem sangue verde! _ Se me permite, acho que a Capitã está esperando a minha opinião científica...Bom, acredito que o Campo de Ignorância tem duração passageira e se dissipará logo, assim que fizermos um sacrifício Vulcano... _ Tá vendo!! É comigo!! É pessoal!!! _ Soopy Mulder quase pulou no pescoço da médica ruiva... _ Agora chega! Quietos vocês dois. Preciso pensar num jeito de sair daqui e preciso que vocês colaborem. Dra, se tiver algo útil a acrescentar, é o momento adequado... Spooky e MacScully se olharam, um tanto envergonhados. Na verdade, Spooky aproveitou pra reparar que até que aquela médica sem coração ficava muito bem no uniforme justinho da Federação. A Dra., por sua vez, imaginava se o estranho de sangue verde não ficaria melhor SEM o uniforme da Federação... _ Ok...chega de pensamentos libidinosos entre vocês. Lembrem-se: "A ameaça está lá fora!" _ Hã... Certo...na verdade isso me parece obra de alguém que conhecemos de longa data..._ ela tentou retomar a concentração _ Quem? Os Klingons? Os Borgs? As Sombras? (não, acho que esses era de Babylon 5)_ Spooky estava assustado... _ Não...Estou falando da entidade mais poderosa e sarcástica com a qual a Federação já encontrou...Estou falando dela...C. _ Não, não...Você está errada, como sempre, Dra MacScully! C. está longe daqui, tranquilinha, vendo seu ep. favorito! Ela não gosta de ficção e como eu vim pra cá sem autorização, nem avisei...Tem de ter outra explicação lógica e razoável pra isso tudo..._ A Capitã se recusava, como todo mundo sempre faz, a acreditar na teoria da Dra. _ Pera aí...o nome dessa entidade não era Q.?_ perguntou o distraído sr, Krycek... _ Era...assim como o seu era Tchekov (como é que se escreve isso?) e mudou pra Krycek, só pra encaixar as séries!! Dá pra prestar atenção, por favor?_ Spooky Mulder definitivamente não gostava do russo... Nesse momento, a oficial de comunicações interrompeu o papo filosófico, pra avisar que uma mensagem estava chegando... _ Abrir freqüências...Temos contato visual? Na tela! _ Ale adorava essas falas... A tela se iluminou e os pesadelos da tripulação da Nau Capitânia se materializaram...Ali, com cara de quem estava muito contrariada e brava, a imagem da poderosa C. Sem graça, a Capitã tentou disfarçar... _ Cezinha...que bom te ver! Tudo bem?? Acabou de ver Pusher? ***Ok, miga...agora vc faz o que quiser com a gente...eu não resisti a tentação de brincar de Star Treck...mas, por favor, nada de palhaços...eu posso ter pesadelos...**** xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx A quinta feira chegou, trazendo consigo os resquícios do ultimo episódio (chaaato).... Além disso, Claudia tinha muito trabalho a fazer, antes, dela própria, entrar de férias. Resolveu dar uma arrumadinha na fic eterna, que a Ale havia desarrumado quando deixara cair as folhas no chão. Quando examinou as páginas, Claudia percebera que a bagunça começara bem antes de Ale ter misturado as folhas. O início do caos ocorreu quando Claudia escreveu a seqüência Céu/Inferno, mas tudo piorara quando, teimosamente, Ale escrevera a seqüência Star Treco (já mencionei que eu detesto Star Treco???). De qualquer forma, Claudia tinha que começar a resolver as coisas a partir do espaço sideral. Chamou, por seu super interfone espacial, as naves que seguiam a Galactica. Não foi fácil, já que os Cylons estavam atrás das naves, com seus olhinhos vermelhos faiscantes. O Capitão Adam atendeu o chamado do Além (é que ele já morreu, sabe?). Claudia então pediu que a Galactica atacasse a Enterprise. Em segundos tudo estava acabado. A Galactica, ao final da batalha, mandou seus caças buscarem Mulder, Scully, Skinner e Krycek. Eles sequer reagiram, já que Claudia não estava com vontade de escrever cenas de violência e ação. Em seguida, a Galactica mandou os personagens de volta ao Planeta Terra. Infelizmente, o Capitão Adam estava meio fora de forma, e não percebeu que se tratava do décimo segundo planeta que eles buscavam há décadas e seguiu em frente, rumo ao espaço sem fronteira final mesmo. Claudia releu o que escreveu e se perguntou se alguém saberia o que era a Galactica, mas decidiu que não mudaria nada. Afinal, Ale tinha colocado a Enterprise, sobre a qual Claudia não sabia nada também. Tendo os personagens finalmente chegado à Terra, Claudia comunicou que eles teriam direito a um almoço chique. Eles seguiram para a McDonalds (fim de mês, começo de mês, meio de mês. Todo mundo sem dinheiro). Antes que eles pudessem entrar, no entanto, um enorme monstro surgiu. Ele vestia um macacão laranja, tinha cabelos laranja, e uma cara de palhaço. Mas era visível que ele era o Demo empalhaçado. Mulder tentou correr, sem sequer tentar proteger sua parceira. O terror era maior que o senso de solidariedade. Scully, de qualquer maneira, havia corrido, em busca de um microondas para enfiar o monstro lá dentro. Mas o único microondas disponível já estava ocupado. Tinha uma boneca, um boneco de vudu e um gato. Com raiva, Scully ligou o microondas e saiu correndo..... (depois dizem que ela é um anjo de ternura) _ Peraí!!! Eu não faria isso nunca! Foi você que escreveu isso! _ Scully, se eu escrevi é porque eu percebi, em algum momento, que você seria capaz disso. Nada acontece em contradição à natureza, somente ao que conhecemos dela. _ Essa frase é do seriado!! _ É mesmo. Me processe. Quando Scully já ia responder, o microondas explodiu, lançando um ser estranho em cima dela. Era um monstro com cabeça de boneca, corpo de pano e pernas de gato. Scully então aproveitou o delírio de Claudia, e pegou o monstro (que era muito parecido com seu último cachorro, o Queegquag) e o jogou em cima do Ronald McDemo. Uma nuvem de poeira tomou conta do lugar, enquanto o monstro lutava com o McDemo. Scully olhava preocupada, não sabendo quem venceria a guerra. De vez em quando caiam a seus pés pedaços dos monstros. Uma orelha de gato, um quarteirão com queijo, um alfinete, um McLanche não tão feliz.... Mulder, que havia se recuperado, mais ou menos do susto, mas ainda abraçava Skinner e Krycek, olhava estarrecido para a cena. Então, de repente, o silêncio tomou conta do lugar. Nada, nem ninguém se movia. No chão estavam deitados os dois monstros, aparentemente mortos. O Rapaz da Pizza Rápida ressurgiu e começou a limpar a bagunça (ele agora era estagiário da McDonalds desde que perdeu seu emprego na Prefeitura de São Paulo). Ninguém ousava falar nada...E, então, Claudia ouviu a voz de Ale, que perguntou: _ Que tal a nossa McOferta n° 1121? Claudia, já com overdose de McOfertas, escreveu um bilhetinho no guardanapo e entregou em segredo para Ale. "Cara amiga, paga a conta aí, leva as crianças para outra dimensão, que eu tenho que trabalhar por algumas horas (acontece nas melhores famílias)" xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx MacDonalds semi-destruído, 12:01 Pm Enquanto Cláudia dava uma chegadinha em Brasília para terminar alguns trabalhos pendentes antes das férias (alguém tem que trabalhar nessa dupla, afinal...), Mulder, Scully, Skinner e Krycek foram para os seus respectivos e apertados fic-camarins, para um breve descanso e Ale foi negociar o pagamento dos 06 sanduíches, 22 cadeiras quebradas, um forno de microondas, um gato, uma boneca enfeitiçada, um palhaço demoníaco e duas tortas de maçã (tá, as tortas eu peguei agora...) Dez minutos de discussão depois... _ Quanto?!?!? Vocês estão loucos?!?!?! Essas cadeiras eram de que? Ouro maciço? Exijo falar com o gerente , ou melhor, com o dono! Não vou pagar esse absurdo de conta. Afinal, quem começou a confusão foi o demônio de vocês!! Ainda sorridente,(não é impressionante como eles continuam sempre a sorrir?) o rapaz pediu a Ale que o acompanhasse para falar com alguém que poderia resolver o problema... Entraram por uma porta laranja, que dava para um corredor laranja, alegremente decorado com aqueles bichos bobos... Dez minutos de caminhada depois, viraram a direita e o corredor se tornou monocromático (falha do monitor?)... Mais dez minutos andando e a altura do corredor começou a diminuir e eles já caminhavam parcialmente abaixados. Ale começava a achar que nem todos os franquiados do McDonalds cumpriam integralmente as normas arquitetônicas do contrato, mas não comentou nada e continuou andando. O calor aumentava consideravelmente a medida em que o teto tornava-se mais baixo e as primeiras teias de aranha surgiram pelas paredes...(o que fez com que Ale fizesse uma piada besta sobre manutenção predial ). Ainda seguida de perto pelo sorridente atendente, ela começou a desconfiar de que algo estava realmente errado quando passou pelo terceiro esqueleto preso a parede por grossas correntes de ferro...Talvez não fossem de plástico como ela achou... Aquilo não podia ser verdade...seus pensamentos foram tornando-se cada vez mais assustadores e a simples idéia de olhar para trás fazia seu sangue gelar... Dois esqueletos depois, encheu-se de coragem e virou-se para encarar o atendente, disposta a passar por ele como uma bala e fugir daquele lugar... Foi quando percebeu que era tarde e finalmente entendeu o que estava acontecendo: a horrível cara de um demoníaco palhaço americano substituía as feições do atendente sorridente e foi a última coisa que Ale viu antes de apagar.... Enquanto isso, em Washington Apartamento de Fox Mulder 3:00 Am Mulder acorda num sobressalto, banhado de suor, com uma expressão de pavor dominando seu rosto... Um pesadelo assustador...situações insanas e irreais que se sucediam numa cadeia sem fim...Estava exausto, mas aliviado...Estava em casa, seguro e o pesadelo chegara ao fim. Nada de fugas por países desconhecidos e autoras insanas... Ficou ainda sentado na cama por alguns minutos, esperando sua respiração voltar ao ritmo normal e as imagens assustadoras desaparecerem definitivamente da lembrança...Depois, finalmente mais tranqüilo, seu próximo impulso foi checar se tudo estava bem com a mulher que dormia ao seu lado...Gentilmente puxou os lençóis e sorriu aliviado ao constatar que ela estava realmente ali e que dormia tranqüilamente. Com delicadeza, afagou-lhe os cabelos ruivos e... _ Nããããããããããããooooooooooo!!!!!!!!!!!!!!!!!_ Um grito de pavor cortou a noite quente e abafada de Brasília! Claudia acordou num sobressalto, assustada com o som de seu próprio grito, causado pelo horroroso pesadelo shipper que tivera... ***hehehehehe....Parceira, essa foi por vc ter trazido aquele palhaço pra fic!! Eu falei que morria de medo dele!!*** Claudia perdeu o sono. Um pesadelo shipper era sinal de que seu subconsciente estava preocupado com Mulder, Scully (argh), Skinner e Ale (?). Decidiu que logo pela manhã...Bom, depois vocês descobrem o que ela decidiu, tá? Enquanto isso (agora é sério, juro) em Washington FBI (Naquela sala de reuniões escura, bárbara...) Enquanto um grupo de agentes acompanhava atentamente a exibição de uma série enorme de fotos de vítimas de um assassino serial, Mulder comia sementes de girassol, sob o olhar de reprovação de Scully (ele tava fazendo o maior barulho com as tais sementes!!) _ Conforme todos podem observar nas cópias que receberam dos relatórios das investigações, não encontramos ainda nenhum fator de correlação entre as vítimas. O assassino parece agir aleatoriamente, escolhendo suas vítimas entre pessoas comuns em todas as regiões do país... _ Agente Emy...por favor _ Scully chamou a atenção da agente encarregada da explanação_ Tem certeza de que todas essas vítimas morreram da mesma forma? Os relatórios das autópsias não foram anexados... _ Infelizmente as autópsias revelaram muito pouco, agente Scully. Apenas o mesmo tipo de sanduíche foi encontrado em todas as cenas de crime e as vítimas parecem simplesmente terem se engasgado com o picles..._ a agente Emy tinha a expressão da dúvida e da falta de perspectivas investigativas que o caso trazia... _ E essas palavras escritas nas paredes? Foram encontradas em todas as cenas de crime?_ Mulder observava uma foto de uma sala com muitas coisas escritas nas paredes... _ Não, na verdade essa é uma foto da sala de reuniões antes da nova pintura. Esta aqui pra que sejam feitas as devidas cobranças de manutenção de uma certa autora, que deixou um personagem escrever nas paredes, mas isso não vem ao caso agora...desculpe misturar as fotos, agente Mulder. _ Não, tudo bem... _ Agora, temos uma pista encontrada por um usuário de uma rede de lanchonetes e que talvez tenha relação com os misteriosos assassinatos do "quarteirão com queijo" como está sendo chamado esse caso. Então, a agente Emy exibiu a foto ampliada de uma batatinha frita, onde podia ser lida a seguinte mensagem, diminutamente entalhada: " Claudia, socorro!!! Eles não são o que parecem ser! Cuidado! E me tira daqui logo, que eu não suporto mais esses sanduíches e esses palhaços por todos os lados!! Socorro!!!!!!!!!! Ale" Xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx Antes que Claudia pudesse ler o que havia sido escrito na batata, a Dra. Emy sacou sua arma lançadora de ketchup e em seguida engoliu a batata. Era incrível o que viciados em batatas fritas poderiam fazer, afinal a dita batata já tinha três dias de vida, estava meio verde e estava com aquela mensagem escrita com caneta esferografica. Mas, aparentemente, vaso ruim não quebra mesmo, já que a Dra. Emy sequer piscou enquanto engolia vorazmente a batata. Todos olhavam estupefatos para aquela cena. Até que Mulder rompeu o silêncio. Foi a vez de Claudia se irritar: _ Puts, Mulder! Você acabou de romper o silêncio, já não chega eu ter que pagar pelos rabiscos do Krycek? E se essa porcaria de silêncio não tem seguro??? Ah, você me paga. Aliás, eu ando meio zangada, sem internet em casa, com vocês aprontando um monte de bagunça. Então eu vou dar um jeito em todo mundo, peraí.... Antes que alguém pudesse protestar, um helicóptero surgiu e uns homens de preto pegaram o Mulder, amarrando-o a uma maca. Destino: desconhecido. Scully olhava estarrecida, sem nada poder fazer, já que ela própria estava sendo agarrada com força. _ Skinner! Me solta! _ Não sou eu! É o Krycek! _ Me larguem os dois!! Claudia balançou tristemente a cabeça enquanto via Scully deixando escapar dois gatos, daquele jeito. Ela realmente não tinha jeito, tadinha. Talvez fosse melhor organizar uma agenda para a ruiva, enquanto Mulder estivesse no Destino Desconhecido. Segunda feira: 9:00 - Pintar os cabelos. Acaju da Wellaton 14:00 - Assistir Mais Você 15:00 - Passar creme verde no rosto 18:00 - Assistir três novelas Terça feira: 9:00 - Fazer as unhas 14:00 - Passear no shopping 18:00 - Ir para um barzinho Claudia olhou a agenda, que olhou para ela de volta. Aquele plano não funcionaria. Ela própria cumpria algumas daquelas tarefas sem conseguir melhorar sua vida social. O jeito era deixar a Scully se virar sozinha. Mas Claudia não era assim tão cruel. Pegou um sapo e jogou para a ruiva. _ Hey, chata, beija esse sapo que com sorte ele vira um príncipe. _ Já tentou isso também, Claudia? Claudia ignorou a péssima piadinha da ruiva e seguiu para arrumar os destinos de Krycek e Skinner. Mas já era tarde e os dois tinham fugido por uma brecha na fic (talvez seguindo para uma fanfic slash que estava, estranhamente, arquivada no computador da Claudia). Restava, somente, salvar a Ale do terrível destino que ela própria criara. Onde já se viu confiar em alguém com cara de palhaço? Claudia, então, indo contra todos os seus instintos, agarrou o palhaço pelos cabelos e já ia jogá-lo em uma fogueira de São João, quando notou que em sua mão ficara somente os cabelos. Antes de gritar horrorizada, ela se deu conta de que era uma peruca. Lá estava o palhaço, agora ainda mais horrendo, com cara laranja e careca. Ale pegou, rapidamente, um copo de coca-cola light e jogou na cara do palhaço. A pintura começou a escorrer, e o rosto do monstro finalmente pôde ser visto. Era ninguém mais, ninguém menos que......... (Deixa eu pensar!!! Cara, não é fácil fazer essas piadinhas não!) Ok, o palhaço era um cara completamente desconhecido que ganhava a vida se vestindo de palhaço. Ale e Claudia perceberam, então, que não precisavam ter medo do palhaço. Palhaço é bonzinho, não machuca ninguém. Besteira ter medo né? Enquanto as duas riam da situação, o palhaço tinha corrido e arrumado a maquiagem, colocado a peruca e apareceu na frente delas. As duas saíram correndo, apavoradas, deixando para trás o mundo insano da McDonalds. Quando já estavam bem longe, resolveram debater a situação. _ Ok, Ale, eu proponho o seguinte. Você acha o Skinner e o Krycek, antes que eles façam algo impensável por aí. Eu mato a Scully. E depois salvo o Mulder do hospício onde ele foi internado. _ Peraí!! Não gostei disso não!! _ Tá, você salva o Mulder e eu acho os meninos. _ E a Scully? Que negócio é esse de matar a pobre coitada? _ Ale, deixa de ser sentimental. Não era nem prá ela estar nessa fic. Tá bom!! Para de fazer biquinho! Tudo bem, não chora, eu não mato a Scully. Deixo você dar um jeito nela. Mas tira ela da fic, senão eu não me responsabilizo pelos meus atos. Claudia deu um lençol prá Ale enxugar as lágrimas e saiu em busca do hospício. Não seria difícil encontrá-lo. Claudia conhecia diversas pessoas que estiveram internadas ali. Mas não era bom mencionar nomes. Ah, que nada, é ótimo mencionar nomes!!! Lista de pacientes do Hospício Crazy Nuts People (os nomes foram alterados para proteger a identidade de pessoas inocentes) Paty Costa Nina Penhalbel Clarissa Lu Emy Kessia Silvia Samuel Claudia então, já de posse do endereço (rápido né? Coisas de fanfic) seguiu para o enorme prédio azul celeste e, já de longe, podia escutar os gritos frenéticos de Mulder. _ Eles estão aqui!!! Onde está Scully?? Eu quero a minha mãe!!! Tem um monstro no quarto! Socorro! É uma barata!!! Essa última frase congelou o coração de Claudia. Bem, na verdade o termo correto seria "aqueceu", já que ela começou a sentir pena de Mulder. Mas o que ela poderia fazer???? Como salvar Mulder da ameaça iminente da Barata Assassina???? Claudia era incapaz sequer de descrever o nojento inseto, de seis patas (bom, todos os insetos têm seis patas), exoesqueleto, duas antenas, toda marrom, com tamanho variável de dois centímetros (para homens) e dois metros (para mulheres). Ela decidiu então chamar sua comparsa. Pegou um aerosol, e no rótulo escreveu um pedido de ajuda. "Ale! Tem uma barata aqui. O Mulder é bobão, prá não dizer outra coisa, e tem medo também. Diz que você não tem medo, diz!!!! Te aguardo, Claudia" Xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx Muitos dias depois.... Cumprindo as obrigações familiares que estranhamente assumiram o lugar do trabalho do qual se livrara com a palavra “férias”, Ale empurrava o carrinho de supermercado e acompanhava com "han-hans" educados as conversas da mãe...Mais um pouco desse trabalho escravo e ela pagaria pra voltar ao escritório. Foi então que algo chamou sua atenção... Algo realmente estranho... Na seção de inseticidas, um aerosol trazia no rótulo uma caligrafia muito familiar...Céus!!! sua parceira estava sendo atacada por uma barata gigante (2cm mais ou menos) !!!!!!! Precisava dar um jeito de se livrar da mãe e do supermercado...Virou a lista de compras rapidamente e escreveu no verso um parágrafo que dizia que Corinthians e Palmeiras estavam jogando naquele exato momento. Simples! Sua mãe, que nunca deixaria seu pai ver o jogo sozinho e em paz foi imediatamente para casa e ela pode se concentrar no problema da barata. Problemão, aliás, porque Ale odeia esse bicho...Não tem medo, porque o medo é um sentimento muito banal...Tem pavor!!!!!! Pânico!!! Pensou em chamar a Bambi, a mulher-barata (hehe...eu e meus trocadilhos baratos...) Ok, chega dessa palavra, que até escrever a danada me dá nojo...argh... Hum...mas acho que sei como resolver isso sem sujar o sapato (argh)... FBI Sala da psicóloga (Lembram dela? A Scully freqüentava...) _Muito bem. Agora quero que vocês me contem como começou esse processo de auto punição..._ a mulher tinha aquele jeitinho “eu já sei o que é, mas quero que você diga”, muito irritante... _ Processo de que? Ale! Que é que nós estamos fazendo aqui e do que é que essa mulher tá falando? Cadê a barata?? E cadê o Mulder??? _ Calma, parceira...Eu achei legal a gente conversar um pouquinho pra entender o que é que aconteceu aqui nos últimos capítulos. A gente queria torturar o Mulder e tava dando certo, uma diversão só e tal. Mas de repente, entramos nesse processo de trazer os nossos medos, ou seja, palhaços (cruzes, que pavor!!) e baratas (argh) pra fic... Claudia tentou ser paciente: _ É pior do que você imagina, Ale. Eu tinha medo de três coisas: palhaço, barata e ...de perder o humor! E vc conseguiu! Isso tá terrível! Deleta já essa mulher, senão eu vou mandar ela pra África, pra fazer análise nos gorilas da montanha... Com cara de contrariada, Ale amassou a página com a psicóloga e arremessou sem muito animo em direção à lixeira. Estava novamente sem um gancho...mas, pelo menos, livrara-se da “coisa” de seis patas. _ Ale, você tem de continuar a fic e liberar os personagens, pra que eu possa continuar a escrever... _ Ficaram comigo é? _ Te mandei praticamente todo mundo na última parte. Não sobraram nem os nossos amigos. Só escapou o Mario, que tava vestido de ninja e conseguiu escapar de mim... Nesse momento um brilho insano tomou conta do olhar de Ale, que verificou as ultimas páginas impressas da fic e constatou que tinha todo mundo com refém. _ Hahahahaha...então vão ter de aceitar minhas exigências, ou não libero ninguém!! _ Ale, para de brincadeira, mulher. Essa fic é séria. Não parece, porque a intenção é essa mesma, mas é séria! Brincadeira tem hora... _ Eu não estou brincado...e só vou negociar com o Mulder. Desarmado e vestidinho de paramédico. Claudia achou melhor não contrariar. As férias pareciam não estar fazendo nada bem a sua comparsa. Tratou de escrever o Mulder, vestido de paramédico. _ Não tem ninguém ferido, por que é que eu estou vestido assim? _ Se você quiser mesmo um cenário mais convincente pra sua atuação, eu atiro na Scully... _ Não Claudia, tudo bem, tudo bem...O que é que eu tenho de fazer agora? _ A Ale tá com todos os personagens da fic já faz uns dias e a coisa tá começando a complicar. Ela só aceita negociar com você, então faça a sua parte. _ Como? Posso atirar nela? _ Não!!! Tá doido? Vai lá, joga um charme...sei lá, se vira! Contrariado, Mulder entrou na agência de turismo, onde Ale mantinha os reféns, tentando dar um rumo menos pavoroso às suas férias. Lá dentro entre mapas e panfletos de viagem, Ale mantinha todos sob a mira de sua caneta. _ Ale...que tal uma viagem de avião para..._ Scully mal conseguiu terminar a frase. _ De que??? Tá brincando comigo? Mais uma piadinha dessas e eu não respondo por meus parágrafos!!!!!!! _ Ela odiava aviões...já bastava o usado naquele capítulo do Mágico de Ax ... _ Calma, Ale. Calma. Nós vamos achar um lugar legal, pertinho, “maneiro”..._ Clarissa aproveitava de seu alto controle emocional em situações de grande tensão para manter a amiga longe da caneta e do perigoso caderninho... _ Você nem precisa sair do seu bairro, amiga. Olha, não precisa nem de carro_ Sil, fã convicta do Tatuapé, tentava achar um lado bom em passar férias sem viajar... _ Vixe...Ale, você tem de liberar a gente, menina. Assim não dá. Eu tenho que trabalhar!!!! Tenho provas, trabalhos...Ô Ale..._ Késsia trabalhava demais, sempre pensando no trabalho... _ Olha, que tal a gente ir até Jundiaí, hein?? Você passeia e eu vejo minha família, minha casa, meu emprego...vamos, deixa de ser teimosa... _ Sam, você quer parar de puxar a sardinha pra Jundiaí? A gente não pode ir pra sua terra não! Eu tenho de ir lá pra revista, que a pilha de cartas pra serem respondidas já deve estar chegando no teto!!! Socorro!! _ A Lu tem razão. Como membro do movimento Half e sua companheira de esquizofrenia (é que às vezes escrevo coisas shippers, sem querer...) peço que você deixe a gente ir...Vai, Ale, não seja criança..._ Paty tentava falar seriamente Enquanto todo mundo falava, Ale negociava com o único mediador oficial: Fox Mulder. Depois de mais de uma hora de conversa ( hum), Ale resolveu liberar a moçada, pra que todos colocassem suas vidas em ordem rapidamente até a próxima convocação para a fic... _ Ok, Ale...agora que você já brincou de seqüestradora, já negociou com o Mulder e tudo mais, dá pra explicar o que é que foi essa palhaçada, não, melhor não usar essa palavra...O que foi esse capítulo sem sentido? _ É que...bom...eu tô sentido saudades da turma e quis que eles ficassem aqui um pouquinho, sabe, né? Mas agora tá todo mundo liberado e só ficaram o Mulder e a Scully que estão esperando a continuação da fic lá no motel... Calma Claudia!!! É motel de americano, daqueles onde o povo vai pra dormir, quartinhos separados e tudo...calma mulher!! Xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx Claudia finalmente tivera tempo de ler com calma o ultimo capitulo da fic eterna, postado por sua comparsa. Na verdade, ela lera o bendito capitulo uma quinze vezes na esperança de encontrar algum sentido. Se sentia como Mulder, mas ao invés de procurar a verdade, ela procurava uma lógica naquela fic. Bem, ao menos essa não era uma busca solitária. Muitos leitores se perguntavam onde diabos tinham ido parar Mulder e Scully, ou Skinner e Krycek, não necessariamente nessa mesma ordem. Pelo jeito eles tinham um plano em andamento, algo que nem mesmo as autoras eram capazes de prever. Afinal, desde que toda a aventura começara, ficara decidido que a Scully não apareceria, que ela estaria supostamente morta e Mulder era seu assassino. Claudia e Ale gastaram uma fortuna, cerca de dezesseis mil bytes, criando o cenário para a morte da ruiva. Mas, quando a segunda temporada teve início, Mulder, de alguma forma, descobrira que sua parceira estava viva e, a partir daquele momento, eles começaram a dominar a fanfic. Claudia e Ale, no entanto, também maquinavam seus planos diabólicos sem que eles soubessem...(ok, eu inventei isso, mas fica tão misterioso....). De fato, as duas decidiram que era preciso terminar a segunda temporada. Coube a Claudia dar um fim na loucura daquela temporada. Capítulo 1121 Objetivo: Fim da Segunda Temporada Alvos: Mulder e Scully (por enquanto) Data: Hoje mesmo Plano A: Botar fogo no motel e fazer o Mulder fugir, deixando a Scully queimando viva. (Plano A descartado pela Ale). Plano B: Segredo.......... O motel onde Mulder e Scully estavam hospedados era para ser o típico motel americano, mas Claudia estava de ótimo humor e decidiu fazer umas reformas. O quarto tinha uma cama enorme, em forma de coração, com uma piscina no meio (diz ai, ninguém nunca pensou nisso né????), as paredes eram rosa bebê, com flôres e corações. O carpete tinha desenhos dos bonequinhos de Amar é...., e em cima da mesa, em forma de coração, tinha um bloco de cartas perfumado. O banheiro era pintado de rosa, como o quarto, e no teto haviam rosinhas penduradas, a janela, em forma de coração, tinha o vidro cheio de figurinhas de Pokemon (pra quebrar um pouco o clima, na hora de usar o vaso, por exemplo). A enorme banheira, em forma de que?? Coração! ocupava quase todo o banheiro, e estava cheia de sabonetes em forma de ursinhos carinhosos. Uma música suave tocava no rádio, era uma coletânea dos sucessos de Roberto Carlos. Tudo no quarto parecia um convite ao amor eterno..... Quando Scully bateu á porta de Mulder ele atendeu prontamente. Ela trazia consigo uma garrafa de vinho, duas taças, um prato de frios, uma cesta de pães, alguns guardanapos, frutas, chocolates em forma de coração. _ Mulder, não vai me ajudar com o carrinho de compras? _ Meu Deus, mulher, você não pode trazer o carrinho! Eles colocam avisos enormes nas portas dos supermercados. _ Me ajuda, depois a gente devolve o carrinho. Mulder, então, a ajudou a descarregar as compras em cima da mesa em forma de coração. Claudia apagou o carrinho, para economizar frases. Local: Quarto de motel do Mulder Personagens: Mulder e Scully Iluminação: Quase nenhuma. _ Scully, não acha melhor a gente acender a luz? Eu não consigo tomar esse vinho nessa escuridão. Scully fingiu que não ouvira seu parceiro e ofereceu mais uma uva... _ Ai, Scully! Porque você enfiou essa uva na minha boca? Nem sabe se eu quero. Ela continuou sem dizer nada. _ Scully, não é por nada não, mas porque você tá enfiando o dedo na minha boca toda hora? Mais segundos de silêncio. _ Ok, Scully, chega, não tá vendo que eu tô comendo? Não dá prá jantar com alguém cheirando meu cangote! Mais alguns instantes, e só se ouvia a respiração dos dois. _ Scully, esse negócio de morder a barriga é meio estranho. Você está bem? Quanto mais Scully se aproximava, mais Mulder se afastava, até que, já sem espaço na cama, Mulder caiu dentro da piscina que ficava no meio. (Ah, é por isso que ninguém nunca tinha pensado nisso!!). Antes que ele saísse de dentro d`água, Scully já havia corrido para o banheiro e havia buscado uma toalha rosa com florzinhas. _ Tome, Mulder, se enxugue. Tire a roupa antes, ok? _ Scully, tudo bem, eu tiro, mas porque você tá tirando a sua? Mulder decidiu não questioná-la, ainda mais quando viu a expressão em seu rosto. Mas ele ainda não entendia porque ela tinha ficado nua na frente dele. Coisa mais estranha..... Talvez ela estivesse com muito calor, quem sabe. De qualquer forma, ela estava agindo de forma muito estranha. Ele não precisava que ela o enxugasse, e porque ela parecia querer que ele ficasse tão seco somente em alguns pontos? Realmente, as mulheres eram um mistério para Mulder. Vinte minutos depois, Scully terminara de enxugar Mulder. Ele estava cansado e disse isso a sua parceira, que pareceu muito irritada. Mas porque? Ele somente queria dormir, o que mais ela queria fazer? Já haviam jantado, visto alguns filmes pornôs, ele havia caído na piscina. O que mais eles poderiam fazer juntos? _ Ok, Mulder, eu vou dormir. Se quiser me chame de madrugada, eu vou estar no meu quarto, naquela cama enorme, que nao tem piscina no meio, e é muito confortável.... Ele nada disse. Realmente não conseguia entendê-la. Se ele tinha a cama dele, porque iria querer ir para o quarto dela???? No momento exato que Scully fechava a porta atrás de si, Mulder foi atingido por um raio (em sentido figurado, gente!) que o fez entender o que Scully queria! _ Meu Deus, como eu pude ser tão cego? Mulder foi até o quarto de sua parceira, e bateu na porta. Scully atendeu, ainda nua, e com um sorriso enorme no rosto. _ Scully, eu sou mesmo um idiota né? _ Bem, prá dizer a verdade..... _ Ok, eu vim aqui para fazer o que nós dois vimos querendo fazer há anos. Mas a inicativa vai ser minha, tá? _ Sim, Mulder..... _ Ok, animais, com a letra A. Arara.... Ih, só um? _ Não, Mulder. Tem ANTA!!!!! Dizendo isso, Scully se vestiu e deixou um atônito Mulder para trás, ainda tentando entender o que fizera de errado. Até que um novo raio figurativo o atingiu! Droga! Ela queria começar primeiro! Como ele podia ser tão estúpido???? Scully ia entrando no carro, quando viu Skinner sentado ao volante. _ Posso saber o que você está fazendo aí? _ Quer um ping pong, Agente Scully? _ Eu não quero nada de você, seu desgraçado, e agora saia do meu carro! _ Agente Scully, não tem idéia de como eu sou sexy. Vou deixar o meu cartão, caso mude de idéia.... Scully entrou no carro, e meio sem querer, viu o que estava escrito no cartão. Clube de Massagem para Mulheres que Não Conseguem Chamar a Atenção de Seus Parceiros. CMMNCCASP. Mais tarde, Scully chegou em casa e ligou para o Clube. Marcou uma hora, não, talvez fosse melhor marcar várias horas..... Quando Mulder ligou para ela, Scully não atendeu. Fingiu que não estava. O bobão, então, ficou imaginando que ela tinha ido com o Canceroso em busca da cura para todas as doenças, enquanto, na verdade, ela estava se esbaldando com Skinner.... Enquanto isso...... Mulder estava indo de bar em bar, procurando por algum informante secreto. Haviam sido décadas desde que tivera um. Ele, ultimamente, vinha se sentindo tão sem objetivo. Samantha havia sido encontrada, morta, mas tudo bem. A verdade estava perigosamente exposta, como dizia CGB, Scully estava, estranhamente, se distanciando dele. Até mesmo no mundo das fics as coisas haviam mudado. Já haviam se passado diversos capítulos sem que Mulder se transformasse em algum animal, ou que fosse chutado, ou espancado. Imagine que até Claudia havia se disfarçado e escrito uma fic pseudo- shipper! Realmente, o tempo de felicidade de Mulder havia chegado ao fim. Ele decidiu que o melhor a fazer era sentar no seu sofá, chorar por alguns instantes e depois apontar a arma para a própria cabeça. Mas ele detestava sangue. Foi até a geladeira e sacou o suco de frutas vencido, bateu no liquidificador com a maionese vencida e bebeu. Seus últimos pensamentos ninguém nunca vai saber....Onde já se viu saber os últimos pensamentos de alguém que tá morrendo? Só em fanfic mesmo. Assim, mais uma vez, chegava ao fim uma temporada, com todo mundo achando que o Mulder tinha morrido. Os leitores ficarão angustiados (isso é ótimo!) durante umas duas semanas, que será mais ou menos quando a terceira e incrível temporada chegará, trazendo a surpreendente volta de Mulder, do mundo dos mortos. Até lá perguntas irão povoar as mentes dos leitores: Conseguirá Mulder se salvar? E Scully, se lembrará de sair do Clube? Skinner sorrirá? E o Canceroso, irá trabalhar como mágico em algum circo? Krycek perderá o outro braço? Vai fazer frio em São Paulo? Aguardem por essas surpreendentes respostas! Fim da Segunda Temporada